quinta-feira, 30 de novembro de 2006
O Grande Bento!
Vi este jogo em directo na tv e lembro-me de ter ficado orgulhoso do nosso guardião apesar de perdermos por 3-1 após a sua expulsão.
Pensem Nisto!
Na última jornada, 34.337 adeptos assistiram ao Benfica-Marítimo. Os outros sete jogos tiveram, por junto, 23.170 espectadores
quarta-feira, 29 de novembro de 2006
O Derby
Do que falamos quando dizemos que um determinado encontro é muito mais do que um simples jogo de futebol?
Falamos de jogos muito especiais que envolvem um ambiente muito próprio que se traduz em emoções fortes. Para que isso aconteça é preciso que seja um jogo decisivo, ou de uma fase avançada de uma importante competição ou que seja um econtro entre dois rivais históricos.
Aqui fala-se da visão encarnada sobre o derby lisboeta, Benfica-Sporting. Há várias categorias de derbys, a saber:
A - receber o rival em casa;
B - jogar com o rival em campo neutro;
C - ir à toca do rival.
Podia desenvolver teorias para cada uma das categorias, mas vou ficar pela afirmação que é a categoria C a que mais mexe com a minha alma benfiquista. São várias as razões, a mais compreensível é que não há sensação melhor do que derrotar o Sporting no seu próprio estádio. Mas para que tudo isto faça sentido é preciso obedecer à condição de estar lá presente. Ver o jogo pela televisão retira a parte mais emocionante. Gritar golo num café, ou em casa não é mesma coisa do que festejar loucamente um golo na cara de 50 mil lagartos.
Lagartos, sim! Para nós, os adeptos do Sporting nunca são leoninos ou sportinguistas, são lagartos. Depois há variações conforme a pessoa em causa. Lagarto é o comum mortal que se assume sportinguista, lagartão é aquele que abraça a sua causa com tanta paixão como eu abraço a minha causa benfiquista, lagartixa é aquele que desprezamos, lag é o diminuitivo "carinhoso" com que tratamos os nossos amigos mais chegados.
Isto faz sentido explicar, porque apesar desta rivalidade imensa é preciso ter a sorte que eu tenho tido, e saber fazer desta relação "odiosa" grandes laços de amizade. Afirmo aqui com orgulho que entre os meus melhores amigos estão lags que muito estimo e que fazem com esta rivalidade seja cada vez mais acesa.
Ultimamente tenho tido oportunidade de conhecer melhor amigos que vivem fora da minha área e que habitam bem a norte do país, tanto benfiquistas como lagartos. Cheguei à conclusão que uns e outros encaram estes derbys de maneira ligeiramente diferente da minha. É comum ter este tipo de desabafo com um benfiquista do norte: "Então, lá vamos ter de ir a Alvalade lixar os gajos..." e a resposta estranha-se: "Pá, isso não é muito importante, o que interessa é que o Benfica venha cá ganhar ao Dragão!". Isto é espantoso! Só mesmo pela geografia se pode entender este pensamento. Não há nada mais importante do que derrotar o nosso rival e vizinho!
Quem vive o futebol há muitos anos como eu vivo, sabe que a rivalidade com os verdes é um sentimento omnipresente, todo o ano, todos os dias. Estar em contacto com lagartos faz com que estejamos sempre a picar e a agoirar.
Isto é assunto sério. A mim ninguém me tira da cabeça que esta seca que o meu clube atravessa é um merecido castigo por tudo o que fiz sofrer aos meus colegas lagartitos (mais outra expressão bonita) durante a fase escolar, da primária ao fim do liceu. Foram anos e anos de massacre. Um gajo habitua-se aquilo , ano após ano a ver o rival sem ganhar nada de nada e não se contém. Nessa altura era habitual perdermos derbys em casa e fora, mas no final quase sempre acabávamos a rir, até na época dos famosos 7-1, fomos campeões.
É a característica do derby "Raramente serás feliz à conta do vizinho rival". Ou seja, Benfica e Sporting podem ganhar títulos mas raramente conseguem arrancá-lo na cara do rival. Quando se consegue, claro, é o prazer supremo!
Há exemplos que espelham isto, uns traumatizantes outros deliciosos. O Sporting nos últimos dois títulos podia ter rebentado a festa nas trombas do seu rival. Podia mas não conseguiu, e apesar de nada ganharem os adeptos benfiquistas presentes nesses dois jogos no antigo estádio de Alvalade nunca esquecerão os golos de Sabry e Jankauskas.
Quando se fala em derbys vem sempre a conversa dos 7-1, esse foi o primeiro jogo que fui ver ao campo inimigo com o meu clube. Lembro-me do trabalhão e das promessas que fiz aos meus pais para poder ir com os amigos mais velhos a Alvalade. Mais valia estar quieto... Mas há um encontro mais traumatizante do que esse, foi na Luz quando o Benfica tinha que vencer o Sporting para se sagrar campeão. Nenhum benfiquista acreditava noutro resultado que não fosse a vitória, a verdade é que em poucos minutos os desgraçados de verde e branco fazem dois golos. O FC Porto aproveita e vence o Vitória no Bonfim. O Benfica ainda reduz mas o título vai para as Antas com cumprimentos leoninos. Foi traumatizante.
Tenho para mim que mesmo que houvesse uma temporada catastrófica que fizesse com que os rivais de Lisboa tivessem que lutar para não descer de divisão, o estádio estaria sempre cheio quando as equipas se defrontassem. Um jogo destes nunca é definitivo, dura para discussões extensas que só são abafadas com a chegada de novo jogo.
Até esta semana qualquer discussão com um lagarto teria de envolver a famosa frase "Já está!", com que um feliz locutor de rádio assinalou mais um lendário golo encarnado em Alvalade, o primeiro do novo estádio.
A partir se sábado novas incidências surgem para enriquecer a vasta história de confrontos com os nossos queridos inimigos. Domingo e segunda-feira lá vamos enfrentá-los no café, no trabalho, no supermercado, ao telefone. Só espero que o sorriso seja todo meu.
Tendo em conta a história recente do embate em campo verde, nós os benfiquistas, temos todas as razões para irmos confiantes. Nas últimas sete épocas, o Glorioso venceu por cinco e só perdeu uma! Por estas e por outras é que a corrida na Luz aos bilhetes é sempre renhida e faz gastar uma verdadeira loucura por cada entrada.
Não troco este derby por nada, que me desculpem os adeptos de todos os outros clubes, mas este é "O" derby! Não há nada que se compare ao encontro destes vizinhos. É quando os opostos se cruzam. Durante noventa minutos encaramos cada lance como se fosse decisivo para resolver a eterna questão de quem é melhor. O coração bate mais depressa, um golo nosso é o tal orgasmo de que o Fernando "bi-bota" Gomes tanto falava, um golo sofrido é como ter o mundo a desabar nas nossas cabeças. É muita emoção que só se justifica pelo prazer de no final irmos ao encontro dos nossos rivais que no fundo são uns amigalhaços e que precisam tanto desta rivalidade como nós.
Já sei que só vale 3 pontos, mas a vitória em Alvalade é purificadora. Força Benfica.
terça-feira, 28 de novembro de 2006
Benfica - Oliveira do Bairro para a Taça
Oliveira do Bairro Sport Clube
Primeiro jogo da Taça de Portugal para o Benfica é no dia 7 de Janeiro contra o Oliveira do Bairro.
Sorteio:
Clube Isento: Rio Ave
Valecambrense - Varzim
Louletano - Espinho
Pontassolense - Olivais e Moscavide
Aves - Oliveirense
Estoril - Santa Clara
Juventude de Évora - Pinhalnovense
Paredes - Belenenses
Estrela da Amadora - Feirense
Paços de Ferreira - União de Leiria
Nacional - Vizela
Bragança - Marco
Beira-Mar - Santana
Leixões - Famalicão
Naval 1º Maio - Casa Pia
Covilhã - Mafra
Boavista - Macedo de Cavaleiros
Santiago – Odivelas
Gondomar - Rio Maior
Braga – Portimonense
Académica - Vitória de Setúbal
Maia - Lagoa
Sertanense - Lusitânia
Penalva do Castelo - Maria da Fonte
Camacha – Olhanense
Penafiel - Marítimo
União da Madeira - Sporting
FC Porto - Atlético
Benfica - Oliveira do Bairro.
Reunião de 4 horas!
Tanta conversa para ficar tudo na mesma.
Digo eu.
segunda-feira, 27 de novembro de 2006
Que Seca!
Como nós benfiquistas temos que levar com o Engenheiro as nossas ambições em chegar ao título são nulas, como os rivais não dão mostras de darem baldas, prevejo um dos campeonatos mais chatinhos de seguir dos últimos tempos. Para nós. claro.
Pode ser que na Taça...
domingo, 26 de novembro de 2006
Saudades...
Esta foto é de 1984 numa vitória por 3-0 na Luz:
Benfica 2 - 1 Marítimo
É verdade que o Benfica não apresenta um futebol convincente durante os 90 minutos mas é preciso dar valor aos períodos em que a equipa joga bem e empurra o adversário para o seu meio campo.
É pena Nuno Gomes estar completamente em baixo de forma, e o treinador não dar a menor hipótese ao mexicano Fonseca, e é um desperdício obrigar Simão a jogar no meio, quando encosta à ala parece um jogador novo. Mas no geral o Benfica nos jogos em casa não compromete. Já estamos no fim de Novembro e não nos podemos queixar dos compromissos na Luz. Há muito tempo que a equipa não andava tão autoritária em casa, basta lembrar que este Marítimo há uns meses veio a Lisboa impor um empate 2-2 que fez com que o 2º lugar na altura ficasse mais longe.
Katsouranis é cada vez mais o melhor reforço do clube e voltou a marcar o golo decisivo.
Pelo menos para consumo interno (na Luz) não nos podemos queixar.
O pior é o resto.
Jogo no Estádio da Luz, em Lisboa.
Benfica - Marítimo, 2-1.
Ao intervalo: 1-1.
Marcadores:
1-0, Alex Schwedler, 32 minutos (própria baliza).
1-1, Marcinho, 42.
2-1, Katsouranis, 66.
Equipas:
- Benfica: Quim, Nélson, Anderson, Ricardo Rocha, Léo, Petit, Katsouranis (Manu, 85), Nuno Assis (Karagounis, 61), Simão, Miccoli (Mantorras, 50) e Nuno Gomes.
(Suplentes: Moreira, Alcides, Manu, Kikin Fonseca, Karyaka, Karagounis e Mantorras).
- Marítimo: Marcos, Zé Gomes, Alex Schwedler, Gregory, Evaldo, Wénio, Olberdan (André Barreto, 82), Luís Olim, Filipe Oliveira (Neca, 74), Marcinho e Kanu (Moukouri, 67).
(Suplentes: Fábio, Briguel, Milton do Ó, André Barreto, Neca, Moukouri e Lipatin).
Árbitro: João Ferreira (Setúbal).
Acção disciplinar: cartão amarelo para Gregory (19), Katsouranis (70) e Briguel (87, no banco dos suplentes). Cartão vermelho directo para Marcinho (52).
Assistência: 34.377 espectadores.
2(???) - 1 ???
Já nem chegamos à chapa 3??
sábado, 25 de novembro de 2006
Oiçam Lloyd Cole!
É adepto do Chelsea, correcto? É também admirador do Special One?
Sou, claro. Sabe, é muito estranho para um adepto do Chelsea poder festejar vitórias.
Até aqui ser adepto do Chelsea era como ser seguidor do... Sporting. As vitórias são sempre do Porto ou do Benfica, não é?
Benfica - Marítimo, 19h30 Sport Tv 1
19h30 | Sport TV
João Ferreira[AF Setúbal]
Paulo Ramos + Pais António
Benfica
treinador Fernando Santos
12 | Quim GR
22 | Nélson LD
3 | Anderson DC
33 | Ricardo RochaDC
5 | Léo LE
6 | Petit MD
8 | Katsouranis MD
25 | Nuno Assis MO
20 | Simão MO
21 | Nuno Gomes AV
30 | Miccoli AV
-
1 | Moreira GR
13 | Alcides LD
11 | Miguelito LE
26 | Karagounis MO
19 | Karyaka MO
9 | Mantorras AV
17 | Kikin AV
Marítimo
treinador Ulisses Morais
26 | Marcos GR
22 | Zé Gomes LD
2 | Alex DC
17 | Gregory DC
6 | Evaldo LE
15 | Wênio MD
13 | Olberdam MD
18 | Luís Olim MD
20 | Filipe Oliveira AD
28 | Marcinho AE
7 | Kanu AV
-
1 | Fábio GR
21 | Briguel LD
4 | Milton DC
8 | André Barreto MD
10 | Neca MO
19 | Moukouri AE
11 | Lipatin AV
sexta-feira, 24 de novembro de 2006
O Benfica a Dar-lhe
Benfica - FC Porto, 30-29
Colecção a Não Perder
quinta-feira, 23 de novembro de 2006
Finalmente o Benfica - Belenenses
Dia 21 de Dezembro às 20h30
3 em dia
Grave Problema?!?
FERNANDO SANTOS
quarta-feira, 22 de novembro de 2006
E Agora Pede-se o Milagre
Mas antes de começarmos já a recordas as grandes noite europeias em que o Benfica deixou o mundo de boca aberta com as suas inesperadas proezas, digam-me uma coisa:
aquele empate em Copenhaga foi um resultado muito estúpido, não foi? Ir a Copenhaga jogar para o empate foi uma estratégia muito idiota. A qualidade dos dinamarqueses ficou bem mostrada hoje na Luz. Se calhar faziam falta aqueles 2 pontinhos lá deixados, não?
Benfica 3 - 1 FC Copenhaga
Na altura em que dava ideia que a equipa do Benfica começava a mostrar uma certa ansiedade, e impaciência pelo facto dos dinamarqueses passarem os primeiros 10 minutos do jogo muito bem organizados defensivamente, e com vontade de jogar no campo todo, aparece o golo de Léo.
Melhor ainda, dois minutos depois Miccoli faz o 2-0 numa recargaa um remate aparentemente inofensivo de Nuno Gomes.
E foi assim que aos 16 minutos o Benfica já vencia por dois golos e tinha a vitória quase garantida. Estranho, mas verdadeiro. Sem saber muito bem como o FC Copenhaga via o seu bom trabalho convertido em pesadelo.
O Benfica embalado chega com facilidade ao 3-0, o italiano bisou aos 37'.
Foram 37 minutos de normalidade, ou seja, mais de meia hora em que os portugueses mostraram a superioridade,e a diferença da dimensão do seu futebol perante o fraco Copenhaga.
E a partir daqui acabou-se. Ou se quisermos, a partir daqui começou. Começou o habitual da equipa encarnada desta época, fraco futebol, pouca ambição, perda de concentração, e uma segunda parte de irritar o mais pacato dos adeptos.
Não me venham com a conversa de gerir os 3 golos de vantagem, e deixar correr o tempo porque eu não engulo isso! O Benfica tem feito exibições vergonhosas, não raras vezes encaixa resultados embaraçosos, logo hoje tinha oportunidade de golear e convencer toda a gente de uma vez por todas. Mas em vez disso, o seu treinador preferiu a mediocridade do costume, ficar à sombra do 3-0 perante um adversário muito inferior (sim, eu sei que eles bateram o Manchester, e eliminaram o Ajax, mas milagres acontecem...) em vez de obrigar os jogadores a procurarem pelo menos mais 3 golos.
Inacreditável é o facto de na segunda parte o Benfica ter deixado de jogar e o seu treinador não mexer na equipa até aos 70(!!!) minutos! O onze inicial este 70 minutos em campo, mesmo que só tenham jogado 37' foram ficando sempre. Porquê?!?
E porque raio Fernando Santos não dá uma única hipótese ao mexicano Kinkin em jogs que estão resolvidos?! Custava muito ter lançado Fonseca na segunda parte, tirando um Nuno Gomes tão desinspirado?!
Põe Karyaka, põe Karagounis, deixa Katsouranis 80 minutos em campo sabendo que ele não podia levar amarelo senão falhava Manchester, mas ignora Fonseca!
E o que dizer da patétita entrada de Mantorras a 5 minutinhos do fim?! Será que ninguém reparou na confusão total que se instalou na equipa do Benfica nessa altura?
Primeiro, Mantorras entra com o já famoso papelinho de indicações na mão. Só que desata a correr atrás da bola e esquece-se por completo de passar o recado a Simão. Da bancada vejo Simão, Nuno Gomes e Petit completamente à nora sem perceberem nada das indicações tácticas vindas do Banco. Neste momento aposto que os 11 que acabaram o jogo não fazem a mínima ideia em que esquema táctico acabaram o jogo, tal era a confusão. Sem surpresa conseguimos levar um golo do Copenhaga no meio do caos.
Ridículo!!
Esta segunda parte do Benfica foi uma vergonha, e os assobios que se ouviram no fim são penosos mas compreensiveis.
Esta obcessão pela chapa 3 do Fernando Santos deixa-me nervoso.
Equipas:
- Benfica: Quim, Nélson, Anderson, Ricardo Rocha, Léo, Petit, Katsouranis (Mantorras, 85), Nuno Assis (Karagounis, 80), Miccoli (Karyaka, 70), Simão e Nuno Gomes.
(Suplentes: Moreira, Alcides, Miguelito, Kikin, Karyaka, Karagounis e Mantorras).
- FC Copenhaga: Christiansen, Jacobsen, Norregaard (Berglund, 58), Hangeland, Linderoth, Silberbauer (Kvist, 58), Gronkjaer, Allback, Hutchinson, Gravgaard e Wendt (Bergvold, 80).
(Suplentes: Gall, Berglund, Thomassen, Kvist, Brandrup, Hansen e Bergvolf).
Árbitro: Roberto Rosetti (Itália).
Acção disciplinar: cartão amarelo para Linderoth (24), Silberbauer (26), Miccoli (26), Wendt (71) e Nélson (90).
Assistência: cerca 30.000 espectadores.
terça-feira, 21 de novembro de 2006
Tão Previsível...
Começa a ser preocupante mesmo.
Fácil, Fácil
3-0.
Benfica - FC Copenhaga, 19h45 - RTP1
19h45 | RTP 1
Roberto Rosetti [Itália]
Paolo Calcagno + Marco Ivaldi
Benfica
Treinador Fernando Santos
12 | Quim GR
22 | Nélson LD
3 | Anderson DC
33 | Ricardo Rocha DC
5 | Léo LE
6 | Petit MD
8 | Katsouranis MD
25 | Nuno Assis MO
20 | Simão MO
21 | Nuno Gomes AV
30 | Miccoli AV
-
1 | Moreira GR
13 | Alcides DC
11 | Miguelito LE
26 | Karagounis MO
19 | Karyaka MO
15 | Paulo Jorge AD
9 | Mantorras AV
Treinador Stale Solbakken
1 | Christiansen GR
2 | Jacobsen LD
5 | Hangeland DC
14 | Gravgaard DC
17 | Wendt LE
6 | Linderoth MD
4 | Norregaard MD
8 | Silberbauer AD
13 | Hutchinson AE
10 | Gronkjaer AV
11 | Allback AV
-
31 | Gall GR
26 | Hansen LD
16 | Thomassen DC
24 | Brandrup MD
28 | Bergvold MO
23 | Kvist AD
9 | Berglund AV
Fantasy League
Aqui fica a classificação dos primeiros 36 lugares da mini-liga Encarnado e Branco:
# | Equipa | Treinador | Jornada | Total |
---|---|---|---|---|
1 | Slbenfikissimo | Luis Gonçalves | 51 | 252 |
2 | finalmentes | Jaime Costa | 55 | 240 |
3 | Red Lisbon Devils | Nuno Matela | 59 | 238 |
4 | Os Intocáveis | Miguel Monteiro | 52 | 236 |
5 | Zecas | José Maria Costa | 46 | 225 |
6 | Loonatico | Pedro Gonçalo Gabriel | 55 | 223 |
7 | Bemfica | João Gonçalves | 58 | 213 |
8 | A.D.Alter | joao veiga | 54 | 205 |
9 | fgabriel86 | Fernando Gabriel | 47 | 204 |
10 | lmarcal | Luis Marçal | 31 | 201 |
11 | GDamantes do carapau | João Diniz | 52 | 201 |
12 | Pedro Neto's Team | Pedro Neto | 40 | 198 |
13 | Quetzal Guzman | nuno tadeu | 40 | 197 |
14 | slb1904 | Miguel Lopes | 40 | 195 |
15 | DDM | Pedro R. | 49 | 193 |
16 | Katedral da Luz | Miguel Vail | 43 | 193 |
17 | timeco fc | nuno almeida | 46 | 190 |
18 | megabenfica | Rafael Antunes | 50 | 188 |
19 | fc porto | Nuno Pereira | 49 | 186 |
20 | Free Jazz | Nuno Catarino | 65 | 182 |
21 | Moreiran | Nuno Moreira | 34 | 177 |
22 | SLB Domination | Nuno Peralta | 33 | 169 |
23 | suga-mos porca | andre aguas | 49 | 169 |
24 | F.C.Góis | Ricardo Ventura | 25 | 166 |
25 | Rápido SC | Cristina B | 50 | 166 |
26 | nsfilipe | nelson filipe | 30 | 159 |
27 | Correiab | Bruno Correia | 59 | 158 |
28 | Wiggy's Team | Ricardo Gomes | 45 | 152 |
29 | glorioso slb | luis matos | 47 | 151 |
30 | Speed_Kills | Luis Almeida | 23 | 135 |
31 | Yogy | João Parreiral | 44 | 124 |
32 | Hanjinhos | Hugo Anjos | 55 | 122 |
33 | Sempresente | Tiago Coelho | 27 | 108 |
34 | Académica de Espinh | Vitor Rocha | 36 | 105 |
35 | Retlaw FC | Valter Sousa | 38 | 59 |
36 | malhas | Helder pires | 56 | 56 |
segunda-feira, 20 de novembro de 2006
Um Pouco de Música
Tenho a certeza que os De La Soul quando fizeram este "3 The Magic Number" estavam a pensar no Fernando Santos:
domingo, 19 de novembro de 2006
Braga 3 - 1 Benfica
Pronto, não me peçam mais compreensão e beneficio de dúvida. O Benfica de Fernando Santos é embaraçoso para o mais fiél dos adeptos.
Eu alertei aqui que vencer convincentemente Estrela, Beira Mar, Celtic, ou Aves, tudo na Luz não é nada do outro mundo. Só que foi muito empolado porque eram vitórias que alternavam com prestações vergonhosas e que nos empurraram para uma situação complicada que é estarmos sujeitos a sermos gozados até ao fim da época.
A exibição de ontem em Braga foi ao nível do que já vamos estando habituados a ver. Horrível, a confirmar que sempre que vamos a um terreno de uma equipa minimamente organizada, o Braga estreava um treinador!, não conseguimos fazer nada. Não vi nada de futebol do Benfica, tal como o Presidente só vi uns rapazinhos a correr com a camisola do glorioso.
Não criamos oportunidades de golo, não pegamos no jogo, nem quando já estamos a levar 3. Do banco não vem nada de novo. Esta equipa é mediana, não esperem nada de especial desta época do Benfica. Talvez se formos à UEFA dê para umas gracinhas na Europa, mas de resto é esperar por Maio de 2007.
Ficha de Jogo:
Sp. Braga 3-1 Benfica
10ª jornada da Bwin Liga
Jogo no Estádio Municipal de Braga, em Braga.
Ao intervalo: 2-1.
Marcadores:
1-0, por Zé Carlos, aos 08 minutos.
1-1, Ricardo Rocha, 31.
2-1, Maciel, 41.
3-1, Paulo Jorge, 82.
Equipas:
- Sporting de Braga: Paulo Santos, Luís Filipe, Paulo Jorge, Irineu, Carlos Fernandes, Andrés Madrid, Ricardo Chaves (Frechaut, 86), João Pinto (Wender, 53), Maciel, Zé Carlos (Castanheira, 71) e Cesinha.
(Suplentes: Dani, Paíto, Frechaut, Castanheira, Bruno Gama, Wender e Matheus).
- Benfica: Quim, Nélson, Anderson, Ricardo Rocha, Miguelito, Petit, Katsouranis (Karagounis, 46), Nuno Assis (Paulo Jorge, 71), Simão, Miccoli e Nuno Gomes.
(Suplentes: Moreira, Alcides, Léo, Karagounis, Karyaka, Paulo Jorge e Mantorras).
Árbitro: Olegário Benquerença (Leiria).
Acção disciplinar: cartão amarelo para Maciel (21), Carlos Fernandes (43), Cesinha (56), Petit (65), Paulo Jorge (81), Miccoli (84).
Assistência: 22.440 espectadores.
E Olhou Para o Banco, Presidente?!
"Não saio daqui satisfeito. Saio desgastado com esta situação pois não vi o Benfica a jogar … bola: vi alguns rapazinhos a correr."
Viu alguns rapazinhos a correr, e não reparagou num rapagão desorientado de pé junto ao banco? Também lhe devia dar uns recados, Presidente.
sábado, 18 de novembro de 2006
Estádios da Nossa Caminhada: Estádio Municipal de Braga
Mais um estádio novinho da colheita Euro 2004. Curiosamente é um palco onde tenho ido sempre ver o Benfica. A sua arquitectura única e bonita já valeu ao seu autor, Eduardo Souto Moura prémios como o Secil de 2004.
É um estádio com um desenho muito original, funciona bem ao regalo dos olhos. Já no que diz respeito à eficiência do ponto de vista do apoio e da pressão dos adeptos da casa a coisa muda de figura. É que antigamente o velho 1º de Maio era um anfiteatro mais imponente no que diz respeito à presença de adeptos. Aqui no novo estádio o facto de não haver topos e das bancadas serem apenas centrais retira calor humano, e pressão aos adversários.
Mas a nível estético é imbatível.
O Benfica nesta nova casa do Braga já conheceu os 3 resultados possíveis. Há um ano perdeu por 3-2 num jogo com um final de doidos.
Braga - Benfica, 21h30 - Sport Tv
21h30 | SportTV1
Olegário Benquerença [AF Leiria].
José Cardinal + Luís Marcelino
Braga
Treinador Rogério Gonçalves.
1 | Paulo Santos GR
20 | Luís Filipe LD
3 | Paulo Jorge DC
22 | Irineu DC
13 | Carlos Fernandes LE
23 | Madrid MD
17 | Frechaut MO
10 | João Pinto MO
19 | Maciel AD
11 | Cesinha AE
77 | Zé Carlos AV
-
12 | Dani Mallo GR
8 | Paíto LE
21 | Ricardo Chaves MO
14 | Castanheira MO
87 | Gama AD
99 | Matheus AE
15 | Wender AE
Benfica
Treinador Fernando Santos
12 | Quim GR
22 | Nélson LD
3 | Anderson DC
33 | Ricardo RochaDC
5 | Léo LE
6 | Petit MD
8 | Katsouranis MD
25 | Nuno Assis MO
20 | Simão MO
21 | Nuno Gomes AV
30 | Miccoli AV
-
1 | Moreira GR
13 | Alcides LD
11 | Miguelito LE
26 | Karagounis MO
19 | Karyaka MO
15 | Paulo Jorge AD
9 |Mntorras AV
sexta-feira, 17 de novembro de 2006
Aviso...
Vamos ver como corre a estreia a ver jogos fora esta época.
Também eu, Rui Costa!
Insubstituível
Espero que com isto o Presidente não fique demasiado exposto e acabe por se desconcentrar daquilo que tem sido o seu trabalho, para se envolver no futebol do clube. O mais certo é termos Veiga a trabalhar na sombra.
31-25
Grandes!
quinta-feira, 16 de novembro de 2006
Nuno, Não. Simão, SIM!
Logo vi...
65€
quarta-feira, 15 de novembro de 2006
GOLOOOOOOOOOOOO!
Então, Vieira?!
Não aceita a demissão de Veiga, porquê?!
terça-feira, 14 de novembro de 2006
Veiga Demite-se!
Espero que seja aceite.
Só estou a ver um nome para suceder a José Veiga, avança António Carraça para o lugar.
Já agora, e não querem aproveitar para mandar o lagarto António Cunha Vaz acompanhar o Veiga?
O Benfica Clube
Há pouco mais de 3 anos lembram-se como estava o clube? Instalações antigas, modalidades amadoras todas a caminho do eclipse total, e perante a indiferença da maior parte dos associados.
Esta direcção pode ter muitos defeitos, mas fez um trabalho fabuloso, e teve a inteligência preciosa de entender que dar vida às modalidades do clube é meio caminho andado para o Benfica estar bem vivo.
Eu saio do meu trabalho, páro o carro no parque de estacionamento junto ao estádio. Como uma sandes, bebo uma cerveja, encontro malta conhecida, pomos a conversa em dia sobre o Benfica, claro. E acabamos por ir ao nosso pavilhão assistir à vitória do Benfica em basket. 79-68 ao CAB, e uma exibição agradável.
Isto numa segunda feira à noite, temos hipóteses de estar no nosso estádio, torcer e vibrar com uma equipa nossa. Isto é o Benfica.
Digam lá quantos mais clubes podem proporcionar o mesmo aos seus adeptos? Não é pelo guiness que se vê a nossa força, é, por exemplo, numa segunda feira à noite no estádio da Luz.
segunda-feira, 13 de novembro de 2006
Na Luz Há 23 anos
Tinha eu 9 anos e já ia ao estádio da Luz regularmente ver os jogos do Benfica. Nessa altura era fácil, pois os encontros eram sempre à tarde ao domingo, excepcionalmente ao sábado em véspera de semana europeia. Era o tempo em que ia com um grupo de amigos e só tinhamos que pedir a algum adulto que nos "adoptasse" por uns minutos de maneira a entrarmos de borla. Ficava sempre no 3ª anel de frente para a linha do meio campo. Nesta tarde resolvemos ficar na última fila, a mais alta, da majestosa bancada. Estava frio, chuvia, mas a esperança de ganhar aos soviéticos era enorme, mesmo sabendo que uns meses antes tinhamos levado 5 em Moscovo!
Ainda hoje me lembro da figura imponente do guarda redes Dasaev, impressionante!
Aquilo não estava nada fácil até que o genial Chalana arranca uma falta que é feita fora da área, mas que acaba com o nosso "10" a cair já bem dentro da grande área. Penalti que Jordão não falhou. Um dos (imensos) momentos sublimes da antiga Luz.
Faz hoje 23 anos!
Faleceu Fernando Caiado
Este domingo ficou marcado pelo falecimento de Fernando Caiado. O ex-jogador e técnico do Benfica deixou-nos aos 81 anos, vítima de doença prolongada. Nascido a 2 de Março de 1925 em Leça do Balio, Fernando Augusto Amaral Caiado tornou-se num médio interior esquerdo de características defensivas, tendo sido internacional em 16 ocasiões, estreando-se no dia 16 de Junho de 1946, na vitória de 3-1 frente à Rep. Irlanda, no Jamor, e despedindo-se da Selecção Nacional precisamente 10 anos depois, novamente no Jamor, desta feita num empate a dois com a Hungria.
Rápido e desconcertante
Caiado nasceu para o futebol no Boavista, onde se estreou em 1945, com apenas 20 anos, mas em 1951 rumou ao Benfica, onde alinhou oito temporadas. Diz-se que fisicamente não era um atleta particularmente dotado, mas compensava tal fragilidade com a tremenda velocidade e a capacidade de drible. No total, realizou 268 jogos na Primeira Divisão e marcou 81 golos, tendo conquistado pelo Glorioso dois campeonatos (1954/55 e 1956/57) e três Taças de Portugal (1952/53, 1954/55 e 1956/57). Um dos marcos da sua passagem pelo Benfica prende-se com o facto de a 18 de Setembro de 1957 ter sido um dos 11 elementos que entrou em campo no primeiro jogo europeu do Benfica, realizado em Sevilha e perdido por 3-1.
Adjunto nos melhores anos
Pendurou as botas aos 34 anos, sendo convidado para ser adjunto de Bela Guttmann no Benfica, cargo que desempenhou ainda com Fernando Riera, Elek Schwartz, Lajos Czeizler e Otto Glória (com quem trabalhou na equipa técnica nacional dirigida pelo seleccionador Manuel da Luz Afonso no Campeonato do Mundo de 1966, aquando do terceiro lugar em Inglaterra). Ainda viria a treinar o Sporting, o Boavista, o V. Guimarães, a CUF e o Sp. Espinho antes de abandonar o futebol.
Resta dizer que a cerimónia fúnebre do antigo atleta do Benfica realiza-se segunda-feira, às 11 horas, na Igreja de Aldoar, no Porto.
domingo, 12 de novembro de 2006
Ainda a Paragem
Estranho...
sábado, 11 de novembro de 2006
Somos Uns Meninos...
Hoje é que percebi que em Portugal deve ser dos poucos países onde a principal liga de futebol parou por causa da Selecção. Só jogamos na 4ª feira, contra essa potência chamada Cazaquistão, mas não há campeonato para ninguém. Isto enquanto vejo na tv os campeonatos de Espanha, Inglaterra, Itália, França, etc... a serem jogados normalmente.
Vitória de Guimarães Afastado da Taça!!
Este ano foram a Mafra e caíram.
É pena.
Valdano, Tão Bom a Escrever como a Jogar
No princípio era a bola |
Duas portas abertas |
Por jorge valdano |
Como as equipas se fecham por dentro com dois pivots centrais a única maneira de passar ao ataque é pela porta lateral. Messi pela direita e Ronaldinho pela esquerda são jogadores que, por terem o ponto de partida nas laterais, lembram aos adversários do Barça que a largura do campo que devem defender mede setenta metros. No Real Madrid Robinho mata menos do que ameaça, mas por arrancar de fora tem também a virtude de criar perigo e aumentar o campo. São falsos extremos, mas com isso conseguem, pelo menos, preocupar. Olhemos para o Atlético de Madrid, que desde que perdeu Máxi e Petrov não pára de chocar pelo meio, como essas moscas que tentam atravessar os vidros obsessivamente e sem êxito. Nenhuma equipa entendeu melhor do que o Sevilha que, para atacar, há que ir pelos espaços dos flancos. Entram pela casa dentro graças à velocidade deslizante de Navas e à gestão dos tempos de Adriano, para não falar da criativa contribuição dos laterais. Foi por aí que já subiram ao cume da tabela. O No entanto, algo grave se passa no futebol (Cap. 1) quando uma equipa que emprega meios nobres para conseguir o triunfo alegra a tantos quando não o consegue. Os medíocres só atacam, em Manada e fora do campo, para se defenderem da excelência. Para |
Quando o descanso apanhava táxis Sempre houve jogadores que pensavam e jogadores que corriam. Mas houve um tempo em que os papéis eram demasiado claros. Estreei-me na primeira divisão no Newel`s Old Boys, de Rosário, Argentina, aos dezoito anos, e entendi muito rapidamente que nas equipas existiam castas. O primeiro treino da semana consistia em dar três voltas a uma estrada que circundava o hipódromo da cidade. Quando o treinador nos perdia de vista, ao dobrar a primeira curva, as três figuras da equipa apanhavam o táxi de um amigo para saírem apenas no extremo oposto, apenas uns metros antes de poderem ser vistos novamente pelo treinador. De dentro do táxi davam ânimo aos que corriam gritando-nos «corram burros», e coisas assim. Como o futebol é emulação, nós jovens sonhávamos chegar a ser grandes figuras para podermos, um dia, treinar de táxi. Já sei que esta história é pouco edificante em termos profissionais, mas serve para demonstrar o escasso prestígio que tinha correr entre a comunidade futebolística. A ajuda da ciência, um maior sentido de disciplina e a tremenda exigência competitiva foram-nos levando até ao outro extremo. Olhem agora este futebol atlético, de jogadores cada vez mais obedientes e tácticas repressivas, nas quais oitenta por cento do esforço consiste em manietar o adversário e os outros vinte em aproveitar alguma distracção para lhe cravar, a toda a velocidade, o traiçoeiro punhal do contra-ataque. Algo grave se passa no futebol (Cap. 2) para que jogadores do talento de Ronaldo ou Ronaldinho, que noutros tempos treinaram na carroça, sejam hoje contestados ou criticados por não serem suficientemente intensos. A qualquer momento, um «Gatuso» destes dias passará por eles a toda a velocidade ao grito de «corram preguiçosos». Sei de muitos que aplaudiriam.
sexta-feira, 10 de novembro de 2006
Bonito
Pelos vistos, é só para nós.
Orgulho.
Seleccção Essa Empata...
Que seca!
quinta-feira, 9 de novembro de 2006
Porque Será...
Apesar de ter sido bem encaixada pelo visado, será que a rábula do Gato Fedorento fez revelar alguma falta de sentido de humor de alguns responsáveis verdes? Ou terá tudo sido mal percebido pela RTP-N ?
quarta-feira, 8 de novembro de 2006
Comunicado do SL Benfica
A SPORT LISBOA E BENFICA – FUTEBOL, SAD, tendo recebido os Relatórios dos Senhores Delegados da Liga sobre o ultimo F.C.Porto - Benfica disputado em 28 de Outubro no Estádio do Dragão, não pode deixar de vir relatar os factos infra, para que essas Comissões, no âmbito das respectivas competências, possam decidir que procedimentos adoptar para comprovação de tais factos e consequente apuramento de responsabilidades disciplinares, bem como para que sejam adoptadas medidas que visem evitar que as situações relatadas se repitam no futuro.
1. Desde logo, causou enorme estranheza à exponente ter recebido três relatórios de três Delegados. Na verdade, na semana que antecedeu o jogo, a Liga publicitou, como habitualmente, as nomeações dos Delegados para todos os jogos, inclusivamente através do seu site oficial, sendo que para o Porto-Benfica foi tornado público que seriam dois delegados, mais concretamente os Senhores Esmeraldo Augusto e António Augusto.
Aliás, em obediência ao artigo 24º, nº 1 do Regulamento de Competições, que só em casos excepcionais, e que devem ser devidamente justificados, é que permite que sejam nomeados mais de dois delegados.
Qual não é o espanto da S.L.Benfica- Futebol, SAD ao ver surgir agora um terceiro relatório dum terceiro Delegado, o Senhor Óscar Fernandes, o qual, como todos sabem, é um ex-dirigente dedicado do F. C. Porto.
E o espanto é ainda maior ao verificar que é o relatório deste delegado que assume maior relevância, pois é ele que desenvolve as “ocorrências”, remetendo os outros dois para o que nele se refere.
É certo que o Delegado do Benfica ao jogo, Senhor José Veiga se cruzou no recinto de jogo com o Sr. Óscar Fernandes e não estranhou a sua presença porquanto o mesmo é actualmente um conhecido funcionário da Liga de Clubes. Mas só agora com o recebimento dos relatórios constatou que afinal o mesmo terá estado presente na qualidade de Delegado.
Delegado não nomeado!?
Entende a exponente que só este facto é suficiente para demonstrar a falta de credibilidade dos relatórios dos delegados.
Mas há mais.
2. No relatório do delegado nº 117, refere-se que o comportamento dos espectadores do clube visitado foi normal.
Os outros dois relatórios também não referem qualquer comportamento incorrecto por parte dos adeptos do F. C. Porto.
No entanto, mesmo quem seguiu o jogo pela televisão, conseguiu ouvir, ao longo de todo o jogo e por várias vezes, cânticos entoados por adeptos do clube visitado, com os seguintes dizeres:
“ SLB, SLB, SLB, FILHOS DA PUTA, SLB, FILHOS DA PUTA SLB”, ou “ EM CADA LAMPIÃO HÁ UM CABRÃO” ou ainda, na marcação dos pontapés de baliza pelo guarda-redes do Benfica, o grito. “ FILHO DA PUTA”.
Estas frases, vária vezes repetidas, foram bem ouvidas em todo o estádio, a até na transmissão televisiva, e custa a crer que os delegados da Liga não as tenham ouvido.
E se ouviram e não relataram a ocorrência dos cânticos, faltaram gravemente aos seus deveres funcionais, falseando voluntariamente os relatórios, o que obviamente não pode deixar de merecer o apuramento de responsabilidades disciplinares.
3. Mas os Senhores delegados também não assinalaram nos relatórios a exibição, pelos adeptos do Porto situados na bancada oposta á dos balneários, de um lençol, com cerca de 10 m2 com os dizeres “ VEIGA FILHO DA PUTA”. Este slogan dirigia-se certamente ao Delegado do Benfica ao jogo, Sr. José Veiga, e talvez por isso os delegados não o referiram nos respectivos relatórios. Mas certamente que não os deixaram de ver.
E se assim foi e não o mencionarem nos seus relatórios, terão uma vez mais violado os seus deveres funcionais.
4. Mas mais: não assinalaram também a chuva de isqueiros e moedas sobre o banco de suplentes do Benfica, sempre que alguém se levantava do mesmo.
Como também não assinalaram as manifestações verbais de índole racista quando o jogador Mantorras procedia a aquecimento para entrar em campo.
5. Mas numa coisa os Senhores delegados foram zelosos e rigorosos: foi no número de cadeiras partidas, alegadamente pelos adeptos do Benfica: 10.
Não pode deixar de surpreender a exponente que, perante vista e audição tão grossas para o comportamento dos adeptos do clube visitado, se impute a adeptos do Benfica a destruição de cadeiras. Não se esqueça que – como o F.C.Porto repetidamente informou ao longo de toda a semana que antecedeu o jogo – não houve bilhetes disponibilizados ao Benfica. E todos os bilhetes disponíveis, como é fácil constatar pela comunicação social nos dias anteriores ao jogo, foram apenas disponibilizados a sócios do F.C.Porto.
No inicio do jogo, o speaker até anunciou orgulhosamente que “pela primeira vez temos um estádio vestido apenas de azul e branco”.
Assim, se alguns simpatizantes do Benfica estiveram no Estádio do Dragão, não podem deixar de ser considerados – especialmente para efeitos de aplicação de sanções disciplinares – como público em geral, não sendo possível apontar especificamente os mesmos como os responsáveis pela destruição de cadeiras.
A não ser assim, estar-se-ia a perverter completamente as coisas, ou seja, a responsabilizar-se um clube a quem foi negada a disponibilização de bilhetes para os seus adeptos nos termos do artigo 67º do R.C., pela destruição de cadeiras.
E se se atentar nos relatórios, os delegados não tiveram o cuidado, ao contrário do que é a prática corrente e obrigatória, de contar o número de cadeiras partidas e a localização das mesmas. E mais: essa verificação tem que ser validada pelo delegado de ambas as equipas.
Ora no caso concreto, nada disso ocorreu.
Entende, assim a exponente, com todo o devido respeito, que neste ponto mal andou a Comissão Disciplinar ao puni-la na pena de multa de € 300,00, pelo que se reclama da sua aplicação.
6. Mas não ficam por aqui as incongruências que resultam dos relatórios e de toda a organização do jogo em análise. Vejamos:
Da leitura atenta das “ocorrências” relatadas pelo Sr. Óscar Fernandes, ficamos a saber que um dos responsáveis do serviço de imprensa do FCP, Sr. Rui Carvalho e outros dirigentes do visitado se encontravam no final do jogo no relvado, na zona da entrada dos balneários.
Junta-se, como doc. 1, recorte do jornal Record do dia 30/10/2006, do qual consta uma fotografia tirada no final do jogo, no momento de recolha das equipas aos balneários, e na qual, para além de outras pessoas que a exponente não sabe identificar, se vê claramente o “speaker” do F.C.Porto, e o Senhor delegado da Liga.
Também no recorte do jornal O JOGO do mesmo dia, e que se junta como doc. 2 se constata uma fotografia tirada na mesma altura, e em que surgem, para além do delegado da Liga, de dois agentes da PSP, de um repórter fotográfico e de um individuo com crachá, dois indivíduos que a exponente não consegue identificar mas que parecem ser dois dos tais dirigentes do clube visitado de que o Sr. Óscar Fernandes refere no seu relatório.
Junta-se ainda, como doc. 3, recorte do jornal O JOGO do dia seguinte ao jogo em que se refere a presença do dirigente do F.C.Porto, Sr. Antero Henrique no túnel de acesso aos balneários, no final do jogo.
Ou seja, apenas por estes três meios é fácil constatar que, pelo menos, os Senhores Rui Carvalho, Antero Henrique e o “speaker” do F.C.Porto estiveram em zona que lhes era interdita. E note-se que nenhum deles está incluído na ficha do jogo, que se junta como doc. 4.
Mas para além deles, outros dirigentes do F. C. Porto também estiveram, como aliás o Senhor Óscar Fernandes escreveu no seu relatório. Estiveram, por exemplo, o motorista do F.C. Porto, no relvado, e o Sr. Engº Luís Gonçalves à entrada do túnel.
É caso para perguntar que dirigentes eram, e o que faziam naquele local de acesso tão restrito e como é que lá acederam?
Refira-se ainda que quando da equipa do Benfica saía do Dragão e os seus jogadores se dirigiam ao autocarro, estavam cerca de 30 pessoas (?!), cuja identidade a exponente desconhece, nas imediações daquele.
É caso para perguntar quem eram, o que faziam naquele local e como é que lá acederam?
7. Outro facto que não mereceu qualquer censura nem dos delegados ao jogo (nesta questão, porventura os menos responsáveis), nem de qualquer outro órgão da Liga, foi o facto – já referido no antecedente ponto 5 - do Clube visitado não ter emitido bilhetes para venda destinada ao público, em expressa violação do nº 1 do artigo 69º do Regulamento de Competições, e ainda se ter vangloriado publicamente desse “feito”.
Como é que pode isto acontecer numa prova profissional e que se quer séria e organizada?
E o que disse a Liga e os seus órgãos? : NADA.
Este silêncio comprometedor é tanto mais de estranhar se se recordar a preocupação publicamente manifestada pelo Senhor Dr. Hermínio Loureiro, então Secretário de Estado da Juventude e Desporto, quando o Benfica recebeu no seu estádio o F.C.Porto em Outubro de 2005, e as suas recentes declarações no sentido de que “os Regulamentos são para cumprir”.
8. Perante tudo isto, requer a Sport Lisboa e Benfica – Futebol, SAD que a Comissão Executiva e a Comissão Disciplinar, no âmbito das respectivas competências, apurem os factos aqui denunciados, em ordem à sua comprovação, e que ajam em conformidade com o que for apurado, quer apurando responsabilidades funcionais e disciplinares, quer adoptando medidas que impeçam que os factos denunciados se possam repetir no futuro.
Com os melhores cumprimentos, subscrevemo-nos atentamente.
Lisboa, 7 de Novembro de 2006
terça-feira, 7 de novembro de 2006
O Katsouranis é Um Monstro!
segunda-feira, 6 de novembro de 2006
MI MI MICCOLI!
Benfica 3 - 0 Beira-Mar
Excelente noite para os benfiquistas. Finalmente ganhámos ao Beira Mar na nossa nova casa, duas derrotas em dois jogos até hoje, e um jogo tranquilo no regresso às vitórias no campeonato.
Começa a ser misteriosa a atracção que este Benfica tem pela chapa 3. Nas vitórias, e nas derrotas. Hoje mais uma chapa 3, a repetir o resultado de 4ª feira.
E novamente com uma segunda parte de bom nível, depois de uma primeira menos conseguida, à imagem do que vimos no Dragão.
Além de tudo isto fica a imagem de um grandioso momento de futebol, daqueles que valem o preço do bilhete: a finta que Miccoli inventou em cima de um defesa aveirense perto da grande área amarela. Grande truque, digno de vir já no Pro Evoluiton 6!
Esta equipa que Fernando Santos vem usando, feita na ausência de Rui Costa, é a que dá melhores garantias. Só faltou Léo para se repetir o 11 do jogo com o Celtic.
E a certeza que Katsouranis é um reforço de altíssimo nível. O médio grego tem classe mundial, além do imenso que joga no meio campo, é de uma precisão impressionante quando aparece de cabeça na área contrária. Petit tem este ano um companheiro de nível superior, e não é por acaso que acabam por ser eles os dois a fazerem 2 dos golos do Benfica.
O 3º golo é de um defesa aveirense na propria baliza, mas tem Luisão na jogada, e quando o Sherife está envolvido num golo do Benfica a minha noite fica muito mais animada.
O Benfica tem tido o mérito de não comprometer nada nos jogos da Luz, e isso é muito bom. Além de não comprometer, consegue arrancar resultados convincentes contra os adversários mais fracos da Liga. Os últimos já cá vieram todos, Aves, Estrela, e agora Beira Mar. É verdade que as exibições nunca foram grande coisa, mas a segunda parte de hoje já mostrou uma equipa do Benfica com mais vontade, e mais agradável à vista de qualquer benfiquista.
Vamos esperar que esta atitude seja para manter, vamos esperar pela deslocação a Braga para medir o pulso verdadeiramente a este Benfica.
Ficha de Jogo
Estádio da Luz, em Lisboa.
Benfica - Beira-Mar, 3-0.
Ao intervalo: 0-0.
Marcadores:
1-0, Katsouranis, 52 minutos.
2-0, Petit, 55.
3-0, Ricardo, 75 (pb).
Equipas:
- Benfica: Quim, Nelson, Luisão, Ricardo Rocha, Miguelito, Nuno Assis, Petit (Karagounis, 59), Katsouranis (Karyaka, 78), Simão (Mantorras, 85), Nuno Gomes e Miccoli.
(suplentes: Moretto, Paulo Jorge, Anderson, Karyaka, Alcides, Mantorras, Karagounis).
- Beira-Mar: Alê, Ricardo, Marco, Buba, Tininho, Torrão (Emerson, 56), Camora (Wegno, 56), Ratinho (Jardel, 72), André Leão, Rui Lima e Jorge Leitão.
(suplentes: Danrlei, Artur, Emerson, Wegno, Jorge Silva, Jorge Vidigal, Jardel).
Árbitro: Jorge Sousa (Porto).
Acção disciplinar: cartão amarelo para Torrão (17), Buba (33 e 73), Marco (58), Nuno Gomes (63), André Leão (71).
Assistência: 37.065 espectadores.
domingo, 5 de novembro de 2006
Benfica - Beira-Mar, 19h45 - Sport Tv1
19h45 | SportTV 1
Jorge Sousa [AF do Porto]
José Ramalho + José Luís Melo
Benfica
treinador Fernando Santos
12 | Quim GR
22 | Nélson LD
4 | Luisão DC
33 | Ricardo Rocha DC
11 | Miguelito LE
6 | Petit MD
8 | Katsouranis MD
25 | Nuno Assis MO
20 | Simão MO
21 | Nuno Gomes AV
30 | Miccoli AV
-
31 | Moretto GR
3 | Anderson DC
13 | Alcides LD
26 | Karagounis MO
19 | Karyaka MO
15 | Paulo Jorge AE
20 | Mantorras AV
Beira-Mar
treinador Augusto Inácio
88 | Alê GR
19 | Ricardo LD
67 | Marco DC
3 | Buba DC
20 | Tininho LE
18 | Torrão MD
8 | André Leão MD
23 | Rui Lima MD
10 | Ratinho MO
29 | Wegno AV
27 | Jorge Leitão AV
-
50 | Danrlei GR
77 | Jorge Vidigal LD
36 | Jorge Silva DC
26 | Emerson MD
7 | Artur AD
45 | Camora AE
16 | Jardel AV
sábado, 4 de novembro de 2006
Léo de Fora
sexta-feira, 3 de novembro de 2006
E Porque Não 2 Estrelas?!
A minha questão é a seguinte; o Benfica deixa que lhe mudem as cores ao equipamento com tanta facilidade, e ainda ninguém se lembrou de bordar duas estrelinhas por cima da águia?!
É falta de lembrança, ou é preciso mesmo mais qualquer coisa, por exemplo uma autorização da UEFA?
Se não houver obstáculos porque não havemos de jogar com as duas estrelas das nossas duas Taças dos Campeões ganhas na década de 60?!
quinta-feira, 2 de novembro de 2006
Um Obrigado aos Celtics
Apesar do horrível equipamento, pode-se dizer que estes celtics foram do mais espectacular que passou pela nova Luz.
E o auge foi a homenagem a Miki Fehér. Um grande bem haja a estes escoceses católicos.
Como se Diz Cabeçudo com Sotaque Escocês?
Benfica 3 - 0 Celtic
Foi a resposta, a única possível, que queriamos ter do nosso clube.
Este 4º jogo na Liga dos Campeões trouxe a vitória e os golos, ainda a tempo de nos fazer sonhar, e pode vir a ter o mesmo efeito para o resto da temporada que teve o jogo com o Lille na jornada inaugural da competição da época passada, quando Koeman ainda não tinha acertado uma.
Hoje o Benfica confirmou a boa entrega, o bom empenho, a mesma concentração, a mesma vontade de pressionar, a mesma boa exibição da segunda parte do Dragão.
Nos jogos na Luz, pelo menos, o Benfica pode, e deve, jogar sempre assim. E se o fizer, sem grandes invenções, não vai ser fácil perder jogos.
A diferença está, essencialmente, na atitude. Quando a atitude é claramente de querer ganhar o jogo com toda a confiança, como já se tinha visto em Leiria, a equipa consegue desenvolver um futebol agressivo e atacante. Se conseguir marcar, então o jogo torna-se fácil.
Já aqui escrevi, e repito, o treinador do Benfica tem uma aura de perdedor, ou se quiserem é daqueles individuos que é muito visitado pelo factor azar. Mas nã há azar que dure sempre, e hoje num cruzamento de Nélson, e num pontapé de Quim, a sorte também piscou o olho ao treinador do Benfica, e ficou desfeito o nó defensivo do Celtic.
Depois, foi bom ver o Benfica jogar com confiança, mesmo quando não teve a bola nos pés.
Um exibição que mais do que convincente, foi uma exibição necessária para o tal universo benfiquista não ter mergulhado em desespero tão no início da época.
Agora é tentar aproveitar o balanço, encher a Luz no domingo outra vez, e acabar com a buba do Beira Mar.
Obrigado Benfica.
Ficha de Jogo
Quarta jornada do Grupo F da Liga dos Campeões
Jogo disputado no Estádio da Luz, em Lisboa.
Benfica - Celtic Glasgow, 3-0.
Ao intervalo: 2-0.
Marcadores:
1-0, Caldwell (pb), 10 minutos.
2-0, Nuno Gomes, 22.
3-0, Karyaka, 76.
Equipas:
- Benfica: Quim, Nélson, Luisão, Ricardo Rocha, Léo, Petit (Beto, 84), Katsouranis, Nuno Assis, Miccoli (Karyaka, 67), Simão e Nuno Gomes (Mantorras, 88).
(Suplentes: Moretto, Anderson, Miguelito, Beto, Karyaka, Paulo Jorge e Mantorras).
- Celtic Glasgow: Artur Boruc, Paul Telfer, Stephen McManus, Gary Caldwell, Lee Naylor, Shunsuke Nakamura, Neil Lennon, Evander Sno (Zurawski, 71), Stephen Pearson, Shaun Maloney (McGeady, 64) e Kenny Miller.
(Suplentes: David Marshall, Dianbobo Balde, Darren O'Dea, Jiri Jarosik, Aiden McGeady, Derek Riordan e Maciej Zurawski).
Árbitro: Kyros Vassaras (Grécia).
Acção disciplinar: cartão amarelo para Sno (05), Ricardo Rocha (28), Léo (54), Maloney (55) e Pearson (87).
Assistência: cerca de 55.000 espectadores.
quarta-feira, 1 de novembro de 2006
Benfica - Celtic, 19h45 - Sport Tv
Estádio da Luz
19h45 | SPORTTV 2
Kyros Vassaras [Grécia]
Dimitrios Bozatzidis (Grécia) + Dimitris Saraidaris (Grécia)
Sándor Berzi (Hungria)
Benfica
Treinador Fernando Santos
12 | Quim GR
22 | Nélson LD
4 | Luisão DC
33 | Ricardo RochaDC
5 | Léo LE
6 | Petit MD
8 | KatsouranisMD
25 | Nuno Assis MO
20 | Simão MO
21 | Nuno Gomes AV
30 | Miccoli AV
-
31 | Moretto GR
13 | Alcides LD
3 | Anderson DC
19 | Karyaka MO
15 | Paulo Jorge AD
9 | Mantorras AV
17 | Kikin AV
treinador Gordon Strachan
1 | Boruc GR
2 | Telfer LD
5 | Caldwell DC
44 | McManus DC
3 | Naylor LE
18 | Lennon MD
15 | Sno MD
25 | Nakamura AD
29 | Maloney AE
7 | Zurawski AV
9 | Miller AV
-
22 | Marshall GR
6 | Balde DC
48 | O'Dea DC
46 | McGeady AD
11 | Pearson AE
20 | Jorosik AV
14 | Riordan AV