Itália no seu melhor!
Entra a ganhar com um golo de Zambrotta logo aos 5', e o jogo ficou logo sentenciado. Já se sabe como é a Itália quando se vê em vantagem, e o resto da primeira parte foi uma exibição de superioridade italiana que mostrou ter o jogo mais do que controlado.
No entanto a abrir a segunda parte surpreendente reacção ucraniana. Esteve muito perto de empatar o jogo por 2 vezes, mas Buffon não deixou.
E é nesse excelente período da Ucrânia que os italianos matam o jogo! Aos 59' e 69', Luca Toni faz dois golos que acabam com o jogol. O cinismo transalpino no seu melhor!
A Itália venceu bem, sem grandes dificuldades e está apurada para a meia final com a Alemanha, reeditando a final de 1982.
Os ucranianos mostraram-se avessos a latinos, depois dos 4 da Espanha, 3 da Itália.

Jogador da Partida Budweiser

Primeira grande candidata ao título já caíu. A Argentina está de malas aviadas para casa. No jogo mais aguardado até agora neste Mundial, a Alemanha e a Argentina mediram forças para decidir quem seguia em frente.
Devido ao enorme peso que as duas equipas têm a nível mundial, a primeira parte foi jogado com grandes cautelas de parte a parte, ninguém quis arriscar, e não fosse uma oportunidade de golo de Ballack não teria havido muito mais a destacar nos primeiros 45'.
Na segunda parte a Argentina entra praticamente a ganhar. Um pontapé de canto origina golo de cabeça de Ayala.
Os argentinos contentaram-se de tal maneira com aquele golo de bola parada que foram recuando, e fazendo substituições a apostar na defesa da magra vantagem.
Só que os alemães não são de se ficar, e foram lutar pelo empate com todas as suas armas.
Com a substituição do guarda redes, Léo Franco teve que entrar para o lugar do lesionado Abbondazieri, a equipa sul americana recuou ainda mais, e foi aos 80' que cedeu.
Cruzamento de Ballack, desvio de cabeça na área de Borowski, para aparecer Miroslav Klose a cabecear para o empate.
Caía por terra a estratégia de Pekerman.
No prolongamento houve um ligeiro arriscar da Alemanha na primeira parte, aproveitando o balanço do golo. Depois as equipas voltaram a não arriscar tanto, embora a Argentina tenha esboçado uma tentavia de ataque.
Depois nos penaltis foi a história de sempre, a Alemanha venceu pela 4ª vez um desempate por penaltis num Mundial.
Lehmann foi herói, defendeu dois pontapés. Os alemães marcaram todos.
O jogo terminou com molhada entre jogadores e técnicos. Cufre aind alevou um cartão vermelho depois do final do jogo!

Jogador da Partida Budweiser

Está definido o jogo de apresentação do SL Benfica ao seus sócios. Será no próximo dia 22 de Julho no Estádio da Luz que o Benfica recebe o Bordéus, clube treinado pelo ex jogador Ricardo Gomes, e que conta com Beto na defesa, o ex jogador do rival Sporting.
Será o reencontro com o clube francês após uma eliminatória que nos correu mal há duas décadas, quando empatámos a 1 em casa e perdemos 1-0 em França.

Os espanhóis não acreditavam noutro desfecho que não fosse a vitória, os franceses andavam desconfiados da sua selecção, mas como não há lógica no futebol a esta hora Espanha chora, e França festeja.
Prometeram muito no arranque do campeonato, mas como sempre acontece a Espanha na altura decisiva falhou.
Até começaram melhor os espanhóis, Villa aproveitou um penalti para fazer o 1-0. O pior veio depois, deu ideia que a Espanha deu por adquirida a passagem à fase seguinte, e fiou-se em demasia no seu sistema de fora de jogo que estava a resultar em Henry. Só que não resultou com Ribery, que antes do intervalo isolou-se e fez o empate.
Na segunda parte Aragones quis resolver o jogo e cedo fez as 3 substituições, tirando até o capitão Raul. Mas os franceses mostraram que ainda estão vivos, e com uma defesa sólida e um meio campo de combate acabaram por equilibrar de tal maneira o jogo que já se pensava no prolongamento. O momento chave é quando Zidane tira uma falta a Puyol no meio campo espanhol, e bateu o livro para a área onde Vieira desviou de cabeça contra Ramos e a bola entrou. 1-2 a poucos minutos do fim.
A Espanha tentou reagir, e os franceses voltaram a usar o contra ataque, desta vez para isolar Zidane que de forma magistral tirou do caminho Puyol, e rematou com classe para um golo simbólico de vitalidade da sua selecção.
Espanha para casa, e com muitos sapos para engolir depois da euforia que varreu a imprensa espanhola desde os 4-0 à Ucrânia. França renasce das cinzas para se ir bater contra o Brasil tentando repetir a proeza de 1998.

Jogador da Partida Budweiser

Não foi tão simples como o resultado pode fazer pensar. O Brasil entrou no jogo a ganhar, Ronaldo fez o golo aos 4' e torna-se no melhor marcador de sempre em Mundiais.
Depois seguiram-se 40' de domínio do Gana, a jogar melhor e perto de empatar a partida. Não fosse Dida, e a ingenuidade dos africanos na hora de marcar, e o resultado podia ter sido outro.
Se a vantagem brasileira ao intervalo era injusta, ainda mais ficou quando Adriano fez o 2-0 em posição irregular, após jogada de contra ataque. Era um Brasil que mais parecia a Itália do futebol cínico. O golo marcado em fora de jogo acabou por originar a expulsão do treinador do Gana.
Na 2ª parte o Brasil equilibrou, e com a vantagem de 2-0 jogou tranquilamente, limitando-se a defender e a sair em contra ataque. O Gana chegava bem à área do Brasil, mas no remate final roçava o ridículo. Depois com a expulsão de Gyan, simulou um penalti, acabou a resistencia do Gana.
Com naturalidade o Brasil faz o 3-0 após mais um posicionamento errado dos africanos a pedirem fora de jogo, que não existia. Ricardinho desmarca Zé Roberto que não falha.
Passagem tranquila do Brasil, despedida da última equipa africana.