Os espanhóis não acreditavam noutro desfecho que não fosse a vitória, os franceses andavam desconfiados da sua selecção, mas como não há lógica no futebol a esta hora Espanha chora, e França festeja.
Prometeram muito no arranque do campeonato, mas como sempre acontece a Espanha na altura decisiva falhou.
Até começaram melhor os espanhóis, Villa aproveitou um penalti para fazer o 1-0. O pior veio depois, deu ideia que a Espanha deu por adquirida a passagem à fase seguinte, e fiou-se em demasia no seu sistema de fora de jogo que estava a resultar em Henry. Só que não resultou com Ribery, que antes do intervalo isolou-se e fez o empate.
Na segunda parte Aragones quis resolver o jogo e cedo fez as 3 substituições, tirando até o capitão Raul. Mas os franceses mostraram que ainda estão vivos, e com uma defesa sólida e um meio campo de combate acabaram por equilibrar de tal maneira o jogo que já se pensava no prolongamento. O momento chave é quando Zidane tira uma falta a Puyol no meio campo espanhol, e bateu o livro para a área onde Vieira desviou de cabeça contra Ramos e a bola entrou. 1-2 a poucos minutos do fim.
A Espanha tentou reagir, e os franceses voltaram a usar o contra ataque, desta vez para isolar Zidane que de forma magistral tirou do caminho Puyol, e rematou com classe para um golo simbólico de vitalidade da sua selecção.
Espanha para casa, e com muitos sapos para engolir depois da euforia que varreu a imprensa espanhola desde os 4-0 à Ucrânia. França renasce das cinzas para se ir bater contra o Brasil tentando repetir a proeza de 1998.

Jogador da Partida Budweiser