terça-feira, 9 de outubro de 2007
Proença e o Kalimero
Estava calmamente a ver como acabava o Braga-Nacional, os madeirenses estiveram muito perto de chegar à vantagem, até que a 5' do fim Proença marcou um penalti para o Braga e começou um festival de ameaças e expulsões com claro prejuízo para o Nacional.
Adivinhem quem vai à Choupana na próxima jornada.
E foi por isto que me lembrei do texto que o Miguel Sousa Tavares assinou há uma semana n'A Bola. É um cronista que detesta o Benfica por isso é insuspeito ao definir o Sporting como Kalimero. Penso que desta vez MST é capaz de ter feito a melhor caricatura dos lagartos. A imagem do Kalimero fica-lhes a matar. Recordo as melhores passagens para quem não leu:
Como se sabe, há três clubes chamados grandes no futebol português: a Cigarra, a Formiga e o Kalimero.
O Kalimero é Sporting e é o caso mais problemático. Os tempos mudam e os tempos mudaram em desfavor do Kalimero: no futebol nacional, tal como na vida política ou demográfica do país, os tempos evoluiram para a bipolarização e o Kalimero é o parceiro sobejante. Em vão, vive a proclamar que foram eles que trouxeram o futebol para Portugal, que são eles os gentlemen e guardiões do templo com a profusão de condes e barões que deram ao nosso futebol. A verdade é esta: o Kalimero tem hoje menos títulos, no futebol e no resto, menos adeptos, menos assistências e incomparavelmente menos projecção e conhecimento internacional do que a Formiga. Pior do que isso, eles — que se reivindicam de donos do fair-play e do bom gosto — sofrem de cada vez que comparam o seu novo estádio, com nome de Visconde, a essa coisa linear e deslumbrante que é o Estádio do Dragão, e desesperadamente sentem que, em cada nova geração de adeptos que chega ao futebol, são muito mais os dragões do que os leões.
Dos três, o Kalimero é o que tem menos dinheiro e menos orçamento para o futebol, o que, em contrapartida, mais talentos cria e exporta, e o que mais faz das tripas coração para se manter na discussão ao nível do topo. Merece por isso um rol de elogios e só não merece todos porque lhe falta uma característica fundamental que distingue os verdadeiros desportistas e o verdadeiro fair-play das falsas nobrezas apregoadas: saber perder. O Sporting não sabe perder e, por isso, adoptou a atitude do Kalimero, sempre a queixar-se dos «meninos maus» que lhe roubam a bola no recreio. É já uma cultura entranhada entre os sportinguistas, tão entranhada como o é a cultura de vitória entre os portistas ou a cultura de superioridade entre os benfiquistas.
Como se tal não bastasse, o Kalimero usa, sem pudor algum, uma bitola com dois pesos e duas medidas, convencido de que ninguém nota a hipocresia. Quando acha que tem razões para se queixar do árbitro — o que sucede sempre que não ganha — arma um escabeche de todo o tamanho, com declarações inflamadas, comunicados patéticos ou rídiculas «procissões de luto»; quando são benficiados — o que acontece muito mais vezes e quase sempre quando jogam em Alvalade — calam-se muito caladinhos e assobiam para o ar. Dizem que só não foram campeões no ano passado porque sofreram um golo marcado com a mão, mas fingem não ter visto o golo que entrou dentro da sua baliza e não valeu ou os erros que lhes permitiram sair do Dragão com uma vitória. Este ano, passaram uma semana revoltados porque o árbitro não lhes marcou um penalty na Amadora, que não teria qualquer influência no resultado, mas calaram-se quando, em Alvalade e contra o Setúbal, o árbitro esqueceu um penalty a favor do Vitória, que teria modificado o resultado.
O «escândalo» desta semana é porque, dizem eles, lhe roubaram dois penalties na Luz ( o mesmo árbitro que os fez ganhar no Porto, em Abril passado…). Ora, penso que, se há alguém insuspeito a analisar um Sporting-Benfica, é um portista. E o que eu vi é que, dos três lances contestados no jogo, o único que oferece dúvidas acabou a beneficiar o Sporting: um penalty que João Moutinho terá cometido mesmo a terminar o jogo. O primeiro penalty reclamado pelo Sporting faz parte daquela categoria de penalties de que os sportinguistas reclamam aos dois ou três por jogo, já por hábito instalado. E o segundo, é preciso ter muito má-fé e uma total falta de vergonha para o reclamar. O país inteiro viu que não houve penalty algum, que o Katsouranis, a menos que fosse decepado, não podia evitar que a bola lhe batesse no braço. O juiz de linha viu mal e marcou penalty, o árbitro viu bem e não o marcou. Sustentar que deveria ter prevalecido a opinião do juiz de linha, mesmo que ela implicasse uma vitória falsa como Judas e com o argumento de que foi assim que o Benfica ganhou na Amadora, deita por terra, sem honra alguma, quaisquer veleidades de se armarem em donos do desportivismo.
Adivinhem quem vai à Choupana na próxima jornada.
E foi por isto que me lembrei do texto que o Miguel Sousa Tavares assinou há uma semana n'A Bola. É um cronista que detesta o Benfica por isso é insuspeito ao definir o Sporting como Kalimero. Penso que desta vez MST é capaz de ter feito a melhor caricatura dos lagartos. A imagem do Kalimero fica-lhes a matar. Recordo as melhores passagens para quem não leu:
Como se sabe, há três clubes chamados grandes no futebol português: a Cigarra, a Formiga e o Kalimero.
O Kalimero é Sporting e é o caso mais problemático. Os tempos mudam e os tempos mudaram em desfavor do Kalimero: no futebol nacional, tal como na vida política ou demográfica do país, os tempos evoluiram para a bipolarização e o Kalimero é o parceiro sobejante. Em vão, vive a proclamar que foram eles que trouxeram o futebol para Portugal, que são eles os gentlemen e guardiões do templo com a profusão de condes e barões que deram ao nosso futebol. A verdade é esta: o Kalimero tem hoje menos títulos, no futebol e no resto, menos adeptos, menos assistências e incomparavelmente menos projecção e conhecimento internacional do que a Formiga. Pior do que isso, eles — que se reivindicam de donos do fair-play e do bom gosto — sofrem de cada vez que comparam o seu novo estádio, com nome de Visconde, a essa coisa linear e deslumbrante que é o Estádio do Dragão, e desesperadamente sentem que, em cada nova geração de adeptos que chega ao futebol, são muito mais os dragões do que os leões.
Dos três, o Kalimero é o que tem menos dinheiro e menos orçamento para o futebol, o que, em contrapartida, mais talentos cria e exporta, e o que mais faz das tripas coração para se manter na discussão ao nível do topo. Merece por isso um rol de elogios e só não merece todos porque lhe falta uma característica fundamental que distingue os verdadeiros desportistas e o verdadeiro fair-play das falsas nobrezas apregoadas: saber perder. O Sporting não sabe perder e, por isso, adoptou a atitude do Kalimero, sempre a queixar-se dos «meninos maus» que lhe roubam a bola no recreio. É já uma cultura entranhada entre os sportinguistas, tão entranhada como o é a cultura de vitória entre os portistas ou a cultura de superioridade entre os benfiquistas.
Como se tal não bastasse, o Kalimero usa, sem pudor algum, uma bitola com dois pesos e duas medidas, convencido de que ninguém nota a hipocresia. Quando acha que tem razões para se queixar do árbitro — o que sucede sempre que não ganha — arma um escabeche de todo o tamanho, com declarações inflamadas, comunicados patéticos ou rídiculas «procissões de luto»; quando são benficiados — o que acontece muito mais vezes e quase sempre quando jogam em Alvalade — calam-se muito caladinhos e assobiam para o ar. Dizem que só não foram campeões no ano passado porque sofreram um golo marcado com a mão, mas fingem não ter visto o golo que entrou dentro da sua baliza e não valeu ou os erros que lhes permitiram sair do Dragão com uma vitória. Este ano, passaram uma semana revoltados porque o árbitro não lhes marcou um penalty na Amadora, que não teria qualquer influência no resultado, mas calaram-se quando, em Alvalade e contra o Setúbal, o árbitro esqueceu um penalty a favor do Vitória, que teria modificado o resultado.
O «escândalo» desta semana é porque, dizem eles, lhe roubaram dois penalties na Luz ( o mesmo árbitro que os fez ganhar no Porto, em Abril passado…). Ora, penso que, se há alguém insuspeito a analisar um Sporting-Benfica, é um portista. E o que eu vi é que, dos três lances contestados no jogo, o único que oferece dúvidas acabou a beneficiar o Sporting: um penalty que João Moutinho terá cometido mesmo a terminar o jogo. O primeiro penalty reclamado pelo Sporting faz parte daquela categoria de penalties de que os sportinguistas reclamam aos dois ou três por jogo, já por hábito instalado. E o segundo, é preciso ter muito má-fé e uma total falta de vergonha para o reclamar. O país inteiro viu que não houve penalty algum, que o Katsouranis, a menos que fosse decepado, não podia evitar que a bola lhe batesse no braço. O juiz de linha viu mal e marcou penalty, o árbitro viu bem e não o marcou. Sustentar que deveria ter prevalecido a opinião do juiz de linha, mesmo que ela implicasse uma vitória falsa como Judas e com o argumento de que foi assim que o Benfica ganhou na Amadora, deita por terra, sem honra alguma, quaisquer veleidades de se armarem em donos do desportivismo.
Etiquetas: lagartadas
posted by J G at 12:55 da manhã
10 Comentários:
Sporting, Sporting e Sporting. Muda o nome ao blog! lol
Abraço,
Varela
Abraço,
Varela
"falta uma característica fundamental ao Sporting que distingue os verdadeiros desportistas e o verdadeiro fair-play das falsas nobrezas apregoadas: saber perder."
E o fêcêpê, sabe perder?
O MST não é exemplo para servir de argumentação a favor do Benfica, por muito que isso nos possa dar jeito. Amanhã, tal como no passado, há-de escrever SISTEMATICAMENTE contra o nosso Benfica, como tem sido habitual na cronica dele nesse jornal. Apesar de ter razão, acho piada ao facto de ilibar o Katsouranis do lance patético de penalty invocado pela lagartada, qd andou o ano passado inteiro, em diversas cronicas, a falar do grego por causa da entrada sobre o Andersson. Decerto que não foi de ânimo leve que o fez...
E o fêcêpê, sabe perder?
O MST não é exemplo para servir de argumentação a favor do Benfica, por muito que isso nos possa dar jeito. Amanhã, tal como no passado, há-de escrever SISTEMATICAMENTE contra o nosso Benfica, como tem sido habitual na cronica dele nesse jornal. Apesar de ter razão, acho piada ao facto de ilibar o Katsouranis do lance patético de penalty invocado pela lagartada, qd andou o ano passado inteiro, em diversas cronicas, a falar do grego por causa da entrada sobre o Andersson. Decerto que não foi de ânimo leve que o fez...
Temos que ser mais exigentes em relação ao nosso Benfica.
Já agora vejam o seguinte Blog, está
FANTÁSTICO
WWW.GLORIOSO-SLB-GLORIOSO.BLOGSPOT.COM
NÃO SE VÃO ARREPENDER
, at Já agora vejam o seguinte Blog, está
FANTÁSTICO
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NÃO SE VÃO ARREPENDER
Se fizermos uma analise fria e que se cinja a numeros constatamos que LFV é um dos piores senão mesmo o pior dirigente do nosso Clube na sua Gloriosa história no que a resultados desportivos diz respeito.
Vieira, eleito em Outubro de 2003 encontrava-se já no Clube hà dois anos ocupando durante o mandato de manuel Vilarinho o cargo de dirigente máximo para o Futebol.
Fazendo então as contas, Vieira está à frente do futebol à 6 longos e desastrosos anos, periodo no qual apenas por uma vez nos conseguimos sagrar campeões. E acreditem, porque sei do que falo, não foi graças a Vieira que ganhámos, bem pelo contrário.
Contas feitas e se recorrermos à história do nosso Clube constatamos que nenhum outro presidente esteve tanto tempo no poder apresentando tão poucos resultados. Poderão dizer que o que vinha de tráz não permitia mais, e agora depois de sermos campeões pela ultima vez, o que fizemos senão destruir a equipa e rodeá-la de incopetência.
Vamos reler a nossa história para que não esqueçamos aquilo que somos, aquilo que alguém através de estratagemas tão ridiculos nos quer fazer esquecer ciclicamente através de discursos ridiculos que só nos podem envergonhar.
Os números não mentem, mas os titulos tambem já não parecem contar, só interessa que o sócio pague a quota ao final do mês para que ele e os seus apaniguados possam auferir os seus milionários ordenados.
, at Vieira, eleito em Outubro de 2003 encontrava-se já no Clube hà dois anos ocupando durante o mandato de manuel Vilarinho o cargo de dirigente máximo para o Futebol.
Fazendo então as contas, Vieira está à frente do futebol à 6 longos e desastrosos anos, periodo no qual apenas por uma vez nos conseguimos sagrar campeões. E acreditem, porque sei do que falo, não foi graças a Vieira que ganhámos, bem pelo contrário.
Contas feitas e se recorrermos à história do nosso Clube constatamos que nenhum outro presidente esteve tanto tempo no poder apresentando tão poucos resultados. Poderão dizer que o que vinha de tráz não permitia mais, e agora depois de sermos campeões pela ultima vez, o que fizemos senão destruir a equipa e rodeá-la de incopetência.
Vamos reler a nossa história para que não esqueçamos aquilo que somos, aquilo que alguém através de estratagemas tão ridiculos nos quer fazer esquecer ciclicamente através de discursos ridiculos que só nos podem envergonhar.
Os números não mentem, mas os titulos tambem já não parecem contar, só interessa que o sócio pague a quota ao final do mês para que ele e os seus apaniguados possam auferir os seus milionários ordenados.
Bem podes agradecer a tua inspiração deste post ao Pedro Proença e ao Miguel Pedro - o Mágico!
Tem piada falares deste coiso. Já to disse, João, é um gajo inteligente, mas se toca à bola, o homem cega.
A maior antipatia, o maior adversidade, o público, que diz que faz muito barulho, é o de Alvalade.
João, citares uma merda destas foi o ponto mais baixo do teu blog. Este faccioso pior que um Pôncio, na semanaq que vem enterra-te até às últimas.
Dares opinião a ele, é dares opinião aos próximos.
(Ao menos que pusesses em discurso directo o Manha).
Coelho
, at A maior antipatia, o maior adversidade, o público, que diz que faz muito barulho, é o de Alvalade.
João, citares uma merda destas foi o ponto mais baixo do teu blog. Este faccioso pior que um Pôncio, na semanaq que vem enterra-te até às últimas.
Dares opinião a ele, é dares opinião aos próximos.
(Ao menos que pusesses em discurso directo o Manha).
Coelho
Excelente, finalmente o MSt diz uma coisa acertada.
A verdade é que desde que fizeram o enterro da arbitragem ainda no antigo penico, que passaram a ser ajudados, passando os ingenuos lagartos a serviram de desculpa para o fequepe, alegando que não eram os unicos que eram levados ao colo.
Esta semana como não há campeonato a lagartagem não fala de arbitragem, para a semana lá volta o kalimero(Paulo bento) a pressionar o arbitro.
A verdade é que desde que fizeram o enterro da arbitragem ainda no antigo penico, que passaram a ser ajudados, passando os ingenuos lagartos a serviram de desculpa para o fequepe, alegando que não eram os unicos que eram levados ao colo.
Esta semana como não há campeonato a lagartagem não fala de arbitragem, para a semana lá volta o kalimero(Paulo bento) a pressionar o arbitro.
não sei se é pior o texto do palhaço do MST se os comentários do vermelhos ao texto.
Varela: vai pá PQP
, at
anti-lagarto: Vai tu!