As primeiras impressões do Benfica pós Simão são... horríveis! A primeira parte do jogo no Egipto foi assustadora para quem gosta do SL Benfica, e para quem se preocupa com o que é que o nosso Engenheiro anda a preparar para os jogos a sério que começam daqui a 2 semanas.
Não vejo nada do Benfica em termo atacantes. Aliás, até vejo. Vejo um Cardozo muito acima da média à procura de resolver marcar um golo em oportunidades criadas muito de vez em quando.
Não há extremos, e Nuno Assis não consegue agarrar no jogo. Um meio campo com Manuel Fernandes, Petit e Katsouranis também não ajuda a construir muito jogo ofensivo. Depois Berguessio tenta descair para a esquerda com a ajuda Léo e sempre tem feito mais do que Nélson no lado direito com quem vai por lá aparecendo.
Uma primeira parte fraca do Benfica que acabou por levar um golo aos 4' de penalti e não soube responder a isso nos restantes 40'.

A segunda parte parecia que ia ser melhor com a entrada de Rui Costa e o encosto de Nuno Assis à direita saindo Katsouranis. Foram estes os intervenientes do golo do empate, um momento feliz de Nuno Assis no jogo do seu regresso.
Só que depois veio uma mão cheia de nada. Muitas substiuições, o mesmo esquema, e o mesmo dilema: poucas soluções ofensivas.
Uma oferta de Nélson deu o 2-1 ao clube de Manuel José e depois uma enorme seca até ao fim.
Não vejo trabalho táctico nenhum, tal como há a um ano, e para já Simão é um fantasma.
Esperemos pelos novos reforços.

Etiquetas: Crónica de jogo, pré época

É pior ainda.
Só se vê o Cardozo porque é um jogador que vem com ritmo de campeonato mais Copa América, e está, claramente, acima dos outros em termos físicos.

Nélson é um superstar e portanto joga e comporta-se como um superstar, Miguelito este ano já jogou mais minutos nos jogos de preparação, porque já avisou o treinador que este ano está à espera de jogar mais e o Sr para tentar evitar conflitos está a dar mais minutos, insiste em pôr os 3 do meio campo, quando só tem que por dois, mas ele é incapaz de tomar uma decisão ou promover a rotatividade dos jogadores, Berguessio ainda não percebeu como é que se joga ali.
(Eu também não e já ando a olhar para o Benfica do sr santos há muito tempo e ainda não consegui, por mais que me esforce , perceber como é que a equipa no mei campo joga e qual é a lógica, por isso Bergessio amigo eu estou contigo.)

As primeiras partes fracas são uma marca registada das equipas dele.

É uma técnica revolucionária, visionária e extraordinária para deixar o adversário com uma falsa sensação de segurança e à vontade, permitindo-lhe marcar primeiro;
e depois de induzir esse falso sentimento de segurança e descontracção no adversário - aí sim o Benfica começa a jogar mais depressa, que é para os apanhar de surpresa, pelas costas e à traição e ganhar o jogo.

Francamente, então ninguém vê que é esta a táctica do senhor Santos?
Isto é profundamente revolucionário e inovador.
Perturba psicologicamente os adversários.

Também dá umas derrotas estúpidas ao Benfica, mas como é um processo em constante aperfeiçoamento lá para 2020 estará definitivamente refinada com o Sr santos a treinar até lá.

E isto tudo leva-me ao trabalho táctico.
Fazer trabalho táctico para quê?

Como bom cristão que é o destino está nas mãos de Deus, logo mais trabalho táctico ou menos é igual ao litro.

Deus é que decide a vitória ou a derrota, logo mais ou menos trabalho táctico não interessa.
Apenas se sofremos muito Deus olhará por nós e para nós e por nós fará ganhar; não esse aborrecimento aborrecido que é trabalho táctico.

É aquilo que eu digo para mim mesmo: vou passar este ano a falar sozinho quando derem jogos na televisão e a ter subidas de tensão arterial e vou dar murros em rádios e aparelhagens que tenho cá por casa quando ouço os relatos do Benfica.

Eu que até me desvio e baratas e bichos do mesmo género para não os pisar quase como se fosse budistas estou já na fase de acertar pancadas em televisões e em rádios quando o Benfica joga.
Joga?
Mas eu estou maluco ou quê.
Mas eles jogam com o Sr santos?
felizmente não tenho aqui nenhum rádio só um ecrã de computador que é mais resistente.

Raios partam isto.

«O jogo começou com uma condicionante forte. O jogo era às 21h15 e a minha equipa fez o aquecimento normal. Com um quarto de hora de aquecimento feito, fomos informados que o jogo passaria para as 21h30. Com uma temperatura destas foi algo que não foi benéfico para a equipa e condicionou o rendimento na primeira parte» , Fernando Santos após o jogo.

Este homem consegue pôr qualquer 1 fora do sério...

O que é uma condicionante forte?

E... qual é a diferença entre uma condicionante forte e uma fraca?

E acaso fosse uma condicionante fraca isso seria bom ou mau?

O que é um aquecimento normal?
E anormal?

Chamem já um professor de filosofia com formação especializada em Hegel e Kant.

Só ele me pode por tranquilo e dissipar estas dúvidas.

Obrigado Henry 14.

A minha vida tomou um novo rumo agora e depois de ler esta transcrição.

O homem está a refinar-se e cada vez diz coisas mais absurdas no fim dos jogos.

É certo que é desta que eu vou mesmo ser internado...