Encarnado e Branco

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terça-feira, 20 de março de 2007

Dedicado a José António Lima

Suspeitando que o verde jornalista tem visto as últimas exibições do Benfica recupero um post aqui publicado no passado dia 7 para dizer o seguinte: Petit (até) Resolve, enquanto Liedson está no sofá. E afinal o avançado fazia tanta falta que sem ele ganharam no Dragão.
José António Lima, antes de voltar a escrever sobre o Petit leia com atenção o que Paulo Sousa escreveu na edição de ontem do mesmo jornal que lhe paga (a José António Lima) para dizer tantos disparates.

Aqui fica a prosa de Paulo Sousa:

EntreLinhas
A evolução de Petit
Por PAULO SOUSA
Quinta-feira fui ao Estádio da Luz ver o Benfica-Paris Saint-Germain e assisti a um bom espectáculo. O Benfica foi claramente superior ao PSG e mereceu inteiramente estar entre as oito melhores equipas da Taça UEFA. No entanto, o Benfica pareceu-me muito dependente de dois jogadores. Simão está num excelente momento e é decisivo na organização ofensiva do Benfica. Inventa espaços, faz diagonais perigosíssimas e entusiasma os colegas com a vivacidade do seu jogo. Mas se Simão não se constituiu como surpresa para mim, por outro lado houve um jogador que me impressionou pela sua transformação… O Petit de quinta-feira é substancialmente diferente do Petit que conheci há uns anos atrás. Antes, Petit era um jogador viril, fogoso, um trinco defensivo que quando não tinha a bola ia a todas, com muita disponibilidade, muita vontade, mas também com muito desgaste. O antigo Petit era aquele tipo de jogador que muitos treinadores adoram ter nas suas equipas; jogadores humildes que deixam a pele em campo, que correm muito, que vão a todas… Para onde correm? Para que correm? Isso é o menos importante! O Petit de hoje é um jogador muito mais elaborado e completo. Manteve a agressividade e a disponibilidade que o caracterizavam mas ganhou maturidade táctica. O início da sua transformação deu-se no período que foi treinado por Trapattoni. O italiano terá tido influência fundamental no crescimento de Petit como jogador. Hoje já não é mais um vulgo trinco, passou a ser um médio capaz de interpretar a sua posição de forma superior. Faz menos faltas, ocupa melhor os espaços pois em vez de ter a bola como única referência já sabe ler o jogo. No passe está confiante, passa com qualidade a curtas e longas distâncias, remata bem em força e em colocação (como fez no delicioso golo contra o PSG). Não precisa de correr tanto e, portanto, faz uma gestão de esforço mais adequada, podendo durar mais tempo e estar mais fresco mentalmente para pensar o jogo.

Neste momento Petit é um jogador imprescindível para o Benfica e, merecidamente, é um dos melhores jogadores a actuar na Liga portuguesa.

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posted by J G at 3:15 da manhã

3 Comentários:

Totalmente de acordo.
Mas em relação ao Paulo Sousa diga ele o que disser, não lhe perdoo.
JGomes.
Anonymous Anónimo, at 5:09 da manhã  
Por acaso também eu no passado dia 7 me insurgi contra essa ave-rara do JAL neste post lá no meu blog. Pegamos ambos exactamente na mesma frase do indíviduo por sinal.

Saudações Benfiquistas
Blogger Lampião do Norte, at 5:39 da tarde  
Também o Maisfutebol fala sobre o Petit :)

http://www.maisfutebol.iol.pt/noticia.php?div_id=1497&id=788112
Blogger Pedro Gabriel, at 12:38 da manhã  

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