Encarnado e Branco: Benfica 4

terça-feira, 3 de outubro de 2006

Benfica 4 - 1 Aves

A goleada ao Aves é igual à oferecida ao Wien. São adversários muito fracos para se tirar grandes conclusões, ainda por cima com uma primeira parte do Benfica marcada por um erro nada habitual num dos melhores guarda redes portugueses, Quim tmbém tem direito a errar, ele que até tem sido dos melhores esta época.

O Benfica resolveu o jogo na segunda parte, marcou 4 golos, sim, mas dois de bola parada e sem nunca apresentar um futebol atacante completamente convincente. Nem podia.
O maior problema deste Benfica é que parte para a viagem a Leiria sem ter uma equipa definida, um esquema de jogo ensaiado, sem ter as opções atacantes trabalhadas.
Ter tantos jogadores da linha do meio campo para frente só de característica ofensivas não garante mais, ou melhor futebol de ataque. Ver Simão a recuar para o meio para fechar o meio campo depois de se perder a posse de bola não é solução de futuro.
Dá ideia que ao 2º jogo em casa o treinador do Benfica já actuou desesperado, lançando muita artilharia atacante na esperança de resolver um jogo que só poderia ser fácil.

Não dá para entender como é que num jogo com estas características Fernando Santos não aposta em Fonseca de início! Se não joga agora contra o Aves quando é que o vai colocar a titular?! Se calhar chega a Glasgow, ou Manchester e dá-lhe a oportunidade para o queimar, digo eu.
Como é possível usar-se um futebol de cruzamentos para a área e encostar Miccoli a Nuno Gomes deixando o mexicano de fora. Pelos vistos não conta com a contratação mais sonante, a seguir a Rui Costa, para a frente de ataque.

O Benfica venceu porque o Aves é fraquito, não acredito que a equipa minhota roube pontos nos campos dos maiores rivais do Benfica, e também se não batesse esta equipa nesta altura não ganhava a mais ninguém.

Destaque para as grandes exibições de Paulo Jorge, cada vez mais um jogador importante pela maneira como se esforça, e Karagounis com grande golo.

posted by J G at 9:43 da manhã